MINIMALISMOS

QUINTA (ESCRITORES...)

Escritores , artistas

farão parte

em novembro

feira de  

arte

***

ALDRAVIA  (RAIVA...)

raiva

indecisão

descontrole

levou

sentimento

bom

***

ALDRAVIA (NOITE...)


noite

rodeio

show

magia

tradição 

alegria


Projeto  Compondo por aí 

dores do Indaiá 13/07/2024

***

(QUINTA RODO...)

Rodo mundo

Vou andando

Festas  shows 

Cortando  estradas

Viajando


(Estilo Quinta -  no projeto compondo por ai

Paineiras MG 31-05-2024

***

escudo

interno

opção

bate

volta

proteção

***

QUINTA (FELICIDADE...)

Do nada

Surge sorrateira

Felicidade expande-se

Vem toda

Faceira 

***

expectativa

tensão

querer

hoje

pode

ser

***

DUAS LIBERDADES.

Fez a aldravia quando viu o pobre passarinho preso na arapuca.

Ao  mesmo tempo promoveu duas liberdades. Liberou o pássaro daquele inferno e de sua sina de eterna prisão, depois com a aldravia libertou do peito o sentimento ruim causado por aquela cena. A repugnância pelos atos dos homens e pela maldade que impera neste mundo tão cruel.

 Duas liberdades voando lado a lado na linda manhã de sol.

invento

odioso

arapuca

armação

maldade

judiação

***

(H) ORA

Conceição, humilde dona de casa, nada destra na arte de conjugar perguntou a João seu marido, um simpático aposentado, poeta quintanista, fervoroso cristão que levava a vida a rezar e rimar:

Que horas

“Sões” João?

É hora

De Orar

Ção. 

***

Sábado

noite

imaginação

impera

vida

 espera 

***





Noite

Poesia

nua

Dama

Rondante

Lua


***

atenção 

obras

psta

Interditada 

vida

parada

(Projeto Compondo por ai - Itabirito MG 07-10-2023)


***

parar

para

ouvir

para

falar

parar

***

sol

Luz

dia

apaga 

noite

sombria

***

nave

dos

sonhos

vamos

viajar

paginar


PETIÇÃO. 

Chegou  à igreja,  ajoelhou-se e pos-se a rezar. Pedia perdão . 

 E naquela  petição  o nobre advogado não  fazia o contumaz uso da mentira. 

***

MERCEDES

Mercedes é nome de marca de carro, mas a moça chamava-se Mercedes e sempre dizia brincando que era uma máquina e que poucos poderiam pilotar.

Mercedes andava por muitas estradas duvidosas, bebia muito, estava sempre com o “tanque cheio”. Trocava regularmente o óleo, corria pelas estradas da vida, se arriscava ao ultrapassar os limites do juízo. Ia a disparada por aí.  

Numa noite após uma festa, em alta velocidade Mercedes perdeu a direção e capotou nas estradas da irresponsabilidade.

E  nove meses depois na linha de montagem  uma máquina novinha estava pronta. 

BARRANCOGÃ

Desceu pelo  tobogã. E foi delicioso. Ao invés de tubo, barranco, ao invés de água, terra. Ao invés de emoção, emoção em dobro! 

***

Alegria

empolgação

véspera

de

viagem

bom

*

DOCE ILUSÃO DAS TARDES

Parou o carro  na praça  e fez o restante do trajeto  à pé.

 La vai o Zé para sua doce ilusão das tardes.

Se esgueirando e se escondendo, não queria ser visto por ali.

Olhou em volta para ver se não vinha  ninguém e entrou na casa.

Foi acolhido pelos braços do desejo e ao mesmo tempo jogava em sua fiel Maria os laços do   adultério. 


***

adaptação

voltar

ao

 trabalho

trabalho


***

PLAINE

O piloto não tinha nada mais a fazer. Sem os dois motores tudo estava perdido. 

Gostava de plainar, plainava no plainador, mas não naquele Sêneca.   A solução agora seria plainar pela última vez. 

E deixou-se levar ...

***

DE QUE LADO?

Mr Clave entrou no bar à beira da estrada. Estava banhado de suor e muito cançado da longa caminhada. Vinha pelo caminho se culpando pela sua negligência. Havia esquecido de colocar água no radiador do carro. Sem água o autoclave (era assim que  chamava seu automóvel, pois se o batmam tem o batmóvel, Mr. Clave tem o  autoclave) não funciona. o motor do veículo havia fundido. 

Seu celular estava sem bateria  e precisava encontrar um mecânico.  Talvez naquele bar alguém pudesse ajudá-lo ou emprestar-lhe um telefone. 

Mas antes de qualquer coisa precisava   refazer suas forças. E assim como o seu carro e tudo o que existe,  acima de tudo precisava de água. Muita água!

Sentou-se à mesa e ficou esperando ser servido.

Depois de algum tempo o garçom apareceu.

-Boa tarde  Sr.!

-Boa tarde!

-  O que o senhor vai beber? Um Whiski?

-Não, não bebo destilado. Não me sirva destilado, sirva-me apenas água. Eu pago, mas  que não seja mineral.

Depois de algum tempo o garçom voltou e o serviu do outro lado da mesa dizendo:

-Conforme o Sr. Pediu aqui está: água, deste lado!

*

Obs: O texto acima   é uma brincadeira que faço para uma amiga, usando as palavras autoclave, água  e  destildada. 

Autoclave é uma aparelho utilizado para esterilizar instrumentos cirúrgicos, usado em hospitais, clínicas laboratórios e consultórios dentários. O processo de esterilização é feito através de água destilada (desmineralizada). 

***

parei

aqui

parar

pará

sempre

será


Para de Minas  06-05-23


**

Aldraiva do feriado. 

O feriado chegou e o aldrvinista para brinda-lo fez outra aldravia:

feriado

sim 

ler 

ouvir

música

divertir


 


***

amanha

sexta

feriado

hoje 

animado

viva

***

ROUBO E ASSASSINATO. 

Severiano atirou e decretou o fim de uma vida. Achou-se dono dela, mas não era. 

 E se apoderar de algo que não nos pertence é roubo . Tomara que a policia cace o caçador. 

reflexões 

palco

de

idéias 

e

sensações 

***

sombras

entre

luzes

gozos

entre

cruzes

***

GAIOLA

 Quando o aspirante a escritor André Junon  começou a escrever o texto tão bem planejado, esqueceu o planejamento e fez tudo diferente. E ficou bem melhor. Deixou voar a imaginação e ela plainou livre pelos ares. O livro foi um sucesso total.

 A história morava dentro dele. Parecia estar lá há muito tempo. Presa numa cela fria.  Quantas histórias não estão dentro da gente, aprisionadas? Como seria o voo delas  se abríssemos a porta da gaiola?

 ***

INSPIRAÇÃO E ARREPIAÇÃO.

Sebastião  seguia a procissão lembrando-se de outros tempos e sentindo saudades de seus seus amigos e parentes já findos  que  sempre seguiam os  cortejos pelas ruelas da cidade.

Procissão é fé, tradição, saudade,  lágrima, o pesar pelo tempo que se foi e a falta dos que também já se foram.

Estava contrito em seus pensamentos quando viu algo ao seu lado, que num primeiro momento gerou espanto, mas depois no silêncio de sua casa gerou um verso. A visão trouxe  arrepiação, depois inspiração .

 

Parei no meio da procissão

Quando ela ao meu lado apareceu

Pois a mulher de vela na mão

Há muito tempo já morreu.

***

PEDRO NÃO NEGA

Pedro não negou seus sentimentos, por isso recebeu a benção divina  da superação.  Milagre dos que insistem. 

Três tombos, três quedas.  Depois delas  Pedro aprendeu a lição. 

***

faço

magia

mágoa

transformo

em

poesia


***


MULTIPLICA

O velho contava histórias na praça. O jovem transformava as histórias em wattpad e A magia se multiplicava  indo muito alem daquele noite de luar e ultrapassando gerações. 

***

Aldravia

Dia

Nasce

Vida

Renasce

Dia 

***

A louca fina

Josefina  estava louca, não falava coisa com coisa, e a família estava irritada com seus desmandos. 

Ela não era culpada, apenas vivia em outra realdide com outros valores e crenças. 

Tinha um mundo só seu  e para o mundo real onde por tanto tempo viveu, adeus. 

E vivia dizendo: - eu sou Josefina a louca, a louca  fina.

***

Limpar

Gavetas

Reorganizar

Um

Bem

Singular 

***

O RÁDIO 

A velha ligou o rádio. Sua única diversão naquela casa triste. O aparelho antigo e grande e  que eficava em cima do guarda-louça da sala era sua forma de fugir da realidade sofrida do dia a dia. Comapnaheiro de uma vida solitária e ascética naquela  casa simples . 

 Ouviu uma música que lembrou-lhe o netinho que agora estava distante. E então o rádio que sempre foi  um  mensageiro da alegria tornou-se  o correio da saudade, trazendo de bem longe a ausência empacotada com belos laços de fitas  nas notas daquela canção que o menino tanto gostava. 

ESCRENDO, LENDO ,CHORANDO

O escritor repetiu a cena, chorou ao ler o texto que escreveu chorando. Era seu expectador,...mas a emoção não escolhe lados.  

***

tem

vida 

chegando

animo

rondando

arriba

***

VERSOS PARA A MOÇA QUE PASSA. 

O mendigo, trovador das ruas, distribuidor de versos e gentilezas premiou a moça bonita com um charmoso,  elegante  e minimíssimo mino literário . Quando ela  por ele passou o poeta recitou:


moça, vai assim nesse balanço

espalhando charme e beleza

à admiração não dá descanso 

musa, deusa, presente da natureza 

***

ENTREVISTA EM VERSOS 


poemas quintas

escrevo sinto 

poesia pura

poucas palavras 

suscinto 

O autor com aquele poema definiu muito bem o que era a quinta.

 Depois respondeu todas as perguntas quintaneando.

 A entrevista inteira fez-se em versos.


***

ESCALDANTE 

Sabia que precisava sair daquela depressão.

Leu um trecho do  poema da amada acreditando que aquilo o reanimaria. Era uma declaração de amor de alguem que se foi para sempre, mas que exaltava a vida falando das chamas vivas daqulele amor.  . Foi um pequeno refrigério no inferno escalante de sua alma.  

O fogo do amor me queima

as chamas trazem a alegria 

ter você ao meu lado 

é como acordar, abrir a janela 

e ver o resplandecer do novo dia 

***

HOMILIA

O fiel bebia as palavras do padre matando a sede epiritual que clamava em seu peito. Aquela apololiga apaixoonada defendendo o acolhimento a caridade e o amor batia muito bem com tudo o que sentia. O ser cristão verdadeiro.  

acolhimento 

solidariedade

calor

Deus

é 

amor 


***

Esforço é força que  medra

Acha-se o que se procura

A ÁGUA mole fura a pedra

Mesmo a pedra  sendo dura.

***

EXPECTAR.

Josué acordou desanimo, então lembrou-se de que era sexta-feira, o grande dia  e tudo mudou.

 Incrivel como a esperança, a expetativa boa de algo planejado  pode mudar o ânimo da gente. É a mesma coisa de quando  alguem  está triste e recebe um covite para um lanche grátis ou para uma bebedeira. Aquela ideia daquele prazer faz uma tregua na tristeza. Somos volúveis demais!

Esperar, expetar, deliciar-se co um bom amanhã . um dos grandes sabores da vida.


***

LAÇO ROXO 

A mãe chorava olhando o retrato do filho na noite de natal, primeiro ano sem ele, um acidente na rodovia e lá se foi seu maior tesouro.

Papai Noel foi cruel ao lhe trazer o presente dessa ausência embrulhado com laços roxos.  

AQUI NÃO 

Um palhaço em cena, deixou escapar a tristea pelo canto do olho .

 Uma palhaçada qualquer, recompos a cena, o fez recolor a mascara, reinventou a ilusão e fez o espataculo continaura, 

Trizteza é do outro lado da cortina. Mágoa só do lado de lá. Aqui não. 

***

CHORO RIMADO 

O poeta entrou em seu  quarto desesperado depois da grande decepção que sofrera. A vida é cruel às vezes.

O remédio era chorar e chorar da forma que sabia... em lágrimas rimadas:

 

Vida cruel caprichosa 

Que faz o sangue saltar da veia

É uma aranha má, venenosa,

Que nos prende em sua teia

***

PÉROLA MINIMALISTA

Alan abriu a janela e estava feliz, pois era sexta feira o dia da alegria. A gostosa espera do fim de semana. Parece que todas as esperança do mundo se concentravam naquele dia. Precisava comemora e o fez com aquilo que mais gostava de fazer poemas. Uma aldravia servia para brindar ao novo dia então se pos a construir a pequena perola minimalista


Paralelas

Saiu bem cedo pela estrada, nas costas a carroceria,  no coração a esperança, nos pés a prudência, nas mãos a direção de toda uma história.

Cortando a noite lá vai ele abraçando a vida e vivendo a aventura que escolheu para si.

 Numa curva qualquer talvez a morte lhe espere, mas essas paralelas são vidas brotando do chão. Amor pela vida, paixão pelo caminhão.

 Numa madrugada colorida, mais uma jornada, mais uma viagem.  Vá em paz, que Deus o acompanhe caminhoneiro. 

***

Manhã serena

Pouco quente

Outra jornada

Vamos em

Frente 

***

SEXTA-FEIRA

TRAZ-ME

PURA  

MAGIA

ÊXTASE

ALEGRIA

 Depois saiu para o trabalho para um dia que seria coroado de coisas boas.

Ah as ilusões dessa vida são ainda mais doces com poesia. 

***

ALDRAVIA (SOLTE-SE...)

Sexta-feira

Solte-se

Dia

De

Relaxar

Sonhar 

ALDRAVIA  (CASA...)

Casa

Sexta

livro

palavras

Mágicas

Vivo

***

ALDRAVIA (SEXTA...)

Sexta 

Noite

Casa

vida

missão 

Cumprida

**

CASAMENTEIRO

A fogueira de Santo Antônio trouxe calor, alegria, festa  e casamento. 

Uma luz na escuridão daquele ermo. Um  farol na noite brilhando e apagando a solidão. 

Salve o santo casamenteiro. 

***

CAÇA E CAÇADOR.

A moça corria assustada enquanto o homem vinha atrás. Ela gritava desesperada pela noite escura e ninguém a ouvia.

Era a caça e o caçador.

Veio o salto e o abate.

Mais gritos e então o fim.

E assim tudo aconteceu... foi alimentada a sede sangrenta de prazer do caçador. A dilaceração desumana. A carnificina do abuso. A falta total de limites.

 Mais uma vitima nessa selva de pedras cruel. 

***

Regra

Da

Um

Tempo

uma

tregua

***

gancho

tema

pegada

falta

vazio

nada


***

VIAJANDO

Roberto Landares o grande escritor ligou e logou o computador e mergulhou em três lagos de águas limpidas: a criativdade, a boa escrita e  o sucesso.

Ali ficou nadando por mil vidas. 

***

escrevendo

manhã

satisfação

cuca 

fresca

inspiração

***

SAGRADO E PROFANO

Chegou à igreja e sentou-se em um banco lateral.

A missa começou.

 O padre conduzia a celebração enquanto ele conduzia seus pensamentos. Palavras do sagrado pensamentos do profano. Palavras do sacrifício, pensamentos do prazer.

 Cada uma no seu mundo.

 E quantos outros mundos mais não existiam ali naquele momento?

***

Livro

escreve

trecho

Acelera

Acaba

Desfecho

***

Sépia

Tesouro

Imagens

Sons

Cheiro

ouro


***

SORTE DE LEGGING.

 Saiu de casa um pouco acabrunhado. Era a sexta-feira 13 o dia do azar. 

A noite estava escura e qualquer ruído o assustava. 

Levava consigo todos os medos e superstições.   

 Olhava para os lados imagindo que a qualquer momento seria  agredido por algum ser estranho da noite.

 Então se animou  ao ver passar à sua frente uma linda gata preta de calça legging. 

Que sorte!

***

iluminado 

cordão

rezas

passos

procissão

*** 

ENFRENTOU

Entregou-se enfim ao inevitável.  Se não se pode fugir das situações da vida melhor enfrentá-las.

 Enfrentou sua sina e depois de tudo pôs-se a rir, nem era tão assustador assim o tal do bisturi. 

***

sexta

acordar

sorrindo 

sentindo

chuva

caindo


***

CASARÃO 

Chegou à porta do antigo casarão. Bateu a aldrava.

Queria desvendar os mistérios do lugar e acabar de vez com a superstição daquele gente. Provar que eram mentiras as histórias que contavam sobre o lugar. 

Alguem o convidou para entrar.

Entrou  nunca mais saiu. 

***

SONHO REAL 

O sonho foi tão real que Gerson pulou da cama, era o pulo na cachoeira, mas calculou, mal foi no raso  e bateu no fundo, a água não foi capaz de amortecer a queda nem evitar o despertar. 

***

A CORDA 

Ricardo acordou assustado depois do pesadelo e pensou sobre as contradições da vida.

Acordar para ele  era sempre um martírio e naquele momento acordar foi um alívio.

Existe então o acordar e o acordar. Acordar pode ser a forca "a corda" no pescoço, mas também pode ser o afrouxar do laço 

Dois lados, duas versões. Em tudo? Será? 

***

andar

movimentar-se

passos

evolução

vida

emoção

***

TODO EVOLUÇÃO. 

Ernesto saiu para o primeiro dia no novo emprego e viu aquela caminhada até a empresa como os seus passos rumo a evolução.

 Acreditava que  ascenderia profuissional. E se empenharia para isso.

Cada passo daquela caminhada naquela manhã contava ponto para que isso acontecece. 

A jornada  começou. Cada vez  se aproximava mais dos seu objetivo. Cada passo contava, cada passo era um avanço. 

Ele era todo evolução  

(FILOSOFIA DOS PASSOS -  A CADA PASSO UM AVANÇO RUMO A EVOLUÇÃO E À REALIZAÇÃO DOS  OBJETIVOS. DAR ANDAMENTO, NÃO PARAR NUNCA AVANÇAR, ...)

***


ESPANTA

Juvenal virou de uma vez o copo de pinga. 

Estava cheio até a borda. 

Se posso beber água assim, então por que não posso beber pinga desse jeito tambem?

Tudo é líquido, tudo passa pela garganta.  Justificou-se rindo 

Um poeta num canto do bar não perdeu tempo e recitou:


Água  e pinga são líquidos 

Tudo passa pela garganta

A  diferença é que um abraça a vida

 e o outro a vida espanta. 

***

Mercadorias do Viver.

Na loja bagunçada as mercadorias se perdiam umas sobre as outras e os ratos faziam a festa. Tinha de tudo ali, além de coisas, histórias espalhadas por cada canto. 

Eram as mercadorias do viver  

***

QUINTA (Março...)

Março chegou

Adeus verão

Folhas secas

Anunciam outono

Reflexão 


***

A GUERRA. 

Viu as notícias sobre a possivel guerra e entristeceu-se profundamento.

 O ser humano não tem jeito mesmo !

***

carnaval

sem

festa

tem

 pulação

não 

***

Musicas

Sonhos

Risonhos

Rotas

em

Notas


***

esperança 

amanhece

vida

no 

existir

floresce

***

A PEDRA 

o poeta passou, viu a pedra , notou sua presença deu vida a ela, um simbolismo, uma realidade, uma importância. 

Um outro passou e nem a notou.

A pedra que estava no meio do caminho, que o poeta exaltou e o desavisado pulou é apenas uma pedra.

Como tudo na vida capaz de ser exaltada ou  admirada.

O nosso conceito determina a importância ou a insignificância de cada coisa.  A pedra é a mesma sua importancia muda de acordo com nossa avaliação. 

Podemos ser poetas, ou um qualquer, mas a pedra é a pedra. 


***

VULTO PASSA


Francisco acordou com um enorme vontade de urinar, saiu do quarto, parou, observou,  esperou tranquilamente por  um minuto até aquele vulto enfumaçado que  ronda a casa pelas  madrugadas passar, seguir em direção à sala, desaparecer na parede, para só então continuar seu trajeto até o banheiro. 

*** 

CAIU

Maria tropeçou e  caiu enquanto seguia a  procissão. Ficou lá no meio da rua,  com as pernas para o ar e com  a vela na mão. 

 A vela se apagou, e a vergonha se acendeu. 

***

QUINTA(BENÇÃO...)


Benção divina

Derrama,  desagua

faz florir 

Tesouro  líquido

Do planeta

água. 

 POUCA LUZ

Usou a luz fraca,mas claridade o bastante, para iluminar os caminhos da sedução. 

***

Bar

Noite

meia

luz

Clima

seduz


***

FAROL 

Ja iluminou um pouco mais a cidade com o farol à frente de seus sentimentos. 

Um farol sobre o passado clareando  o caminho das lembranças.

  Agora descansa. 

***

PANCADAS

O pobre coitado olhava para a janela e via a chuva cair.

A chuva vinha em pancadas e cada uma tinha um sentido. Algumas despertavam o aconchego, outras o medo.

 A chuva pegava a ideia do momento e a potencializava. E as ideias eram pancadas também. Alternando entre boas e ruins. 

 Chuva de ideias de certezas incertas, de tudo e nada.

E chove, chove sem parar...

***

QUINTA (CHUVA...)

Chuva cai

lagrimas rolam

desespero ronda

sem direção

agora 

***

SUBMERSA 

O dia amanheceu casa submersa, desespero  e lágrimas. 

.  

***

NÃO HAVIA. 

Olhou o quintal e concluiu: terra não havia, só água e fim. 

*** 

  QUINTA (NEURÔNIOS...)

Pensamentos tantos  

instingante profusão

ideas pipocam

cabeça em 

confusão 

***

ENTRE UMA E OUTRA 

Paulinho sentia-se triste no final do ano. A mudança de ciclo o fazia questionar sobre a vida e sobre a existência. Todo ano era a mesma coisa. 

 E seria assim até o dia de sua morte.

 Enquanto há existência há questionamento.

São os caminhos da alma, a estrada tortuosa e cheia de pedras que liga a efemeridade à eternidade. Entre uma e outra viajamos o tempo todo.   

***

festa

celebração

natal

novo

renovo

emoção

***

LUZES

Acendeu as luzes  pisca-pisca na varanda e se vestiu de natal acendendo as luzes do coração. 

***

Natal 

Jesus

amor

doação 

ação

transformação

***

TINIR

Um som estranho por sobre o telhado como o tinir de  sinos. Seria ele chegando? 

***

LIBERDDE E PRISÃO 

Saiu bem cedo e foi até o bairro deserto para caminhar.

 A amplidão do espaço trazia liberdade enquanto a vida o  fechava  numa prisão. 

As duas lado a lado o seguiam em cada passo. 

***

show

literário

eclético 

sarau

renovo

poético

***

PUBLICAR E VOAR 

O escritor vibrou quando apertou a tecla publicar.

 Vai para o mundo meu rebento.  

Meu pássaro livre...Vai fazer com suas asas lindas muita gente voar.  Já não és mais meu, mas de todos. 

E seu voo não terá limites


***

lua eclipse

nuvens ceu

cores sombras

luz escuridão

véu

***

Eclipsada

Uma lua eclipsada boiava no ceu sem estrela. Pensou que sua alma também estava eclipsada, opaca pagada, era apenas uma mancha sem cor nem vida, boiando num céu sem luz. 

***

MENINAS ARTEIRAS 

Conseguiu achar dentro de si a palavra certa para responder a indagação.

Aquilo era novo e representava uma nova aventura.

Não era fácil achar as palavras. Elas até pareciam  meninas arteiras que  gostavam de se esconder quando eram solicitadas. 

***

ANTES DAS TEMPESTADES 

O guarda-chuva estava ensopado. Nada diferente nisto. Guarda-chuvas molhados, quer uma coisa mais comum?

 O menino aprendiz de vida achou estranho que estivesse molhado apneas na parte de cima. ficou pensando naquilo .

 Então entrou na chuva, assim como o guarda-chuva ele também podia se molhar, desde que na parte de fora.  Achou o guarda-chuva extremamente dispensável. E pulou, e dançou, e viveu o bailado das gotas, o descobrir das sensações, a explosão de vida que brotava em seu peito,   a alegria infante, inexplicavel   e inconsequente. E precisava de motivos? Era a  beleza  da era pré-censura do seu viver pintando um lindo quadro na aquarela molhada daquela manhã. 

Viver por enquanto apenas viver. viver a emoção da chuva antes das tempestades... 

***

Chuva

na

palma

Poesia

na

alma

***

chuva

faz

derramar

poesia

e

paz

***

chuva

paz

tranquilidade

molha

a

cidade 

***

escrevo 

edito

publico

livros

mundo

rico

***

Novas

Velhas

Noites

cores

Sabores

ideias

***

cortina

fechou

luz

apagou

show

acabou


***

COISA DO DEMO?

-Você coloca o papel aqui e ele sai lá na outra casa. Eu agora vou mandar esta folha para o meu filho lá em São Paulo.

 O velho ficou confuso ao ver o homem explicando sobre o envio de um fax. E colocando-o para funcionar.

 Aquilo parecia mágica ou coisa  do outro mundo.  

Não quis falar nada, mas riu por dentro pensando que seu amigo estivesse  louco. 

E se fosse um feitiço ou coisa do demo?

Talvez o homem  estivesse fazendo hora com ele. Ah só poderia ser. Estava se aproveitando de um velho sem instrução para fazer chacota.

A folha entrou pela máquina e logo em seguida outra chegou em resposta.

-Olha aí que beleza! Ele já respondeu. Fantástico não é?

O velho balançou a cabeça intrigado. e respondeu:

-Depois desta não vão inventar mais nada.

O homem deu um sorriso e questionou:

-Será?  


***

PERDIDA

Marcos saiu com um pouco de medo por causa dos barulhos que ouviu. Aquela região era de alta criminalidade. E ele pensava sobre o que poderia acontecer durante seu trajeto indo para o trabalho. 

Na nossa curta existência muitas coisas podem acontecem e surpresas nos esperam em cada esquina.  esquina .  Encontrar algo perdido pode ser prazeroso, como por exemplo quando encontramos um dinheiro no chão ou no  bolso da calça que tiramos do armário, ecnontrar uma nova oportunidade de trabalho ou de renda, encontrar um novo amor... mas as vezes algo perdido em nosso caminho pode ser fatal. 

-Não foi nada doce o que encontrou em seu caminho naquela manhã quando se dirigia ao trabalho. Marcos achou a bala e perdeu a vida.   

***


rotina

alterna

loucura

juizo 

tristeza

sorriso

***

CHORO GUARDADO

Colocou uma boa roupa e  saiu para trabalhar com um sorriso alegre no rosto.

A tristeza  e o choro da noite guardou na gaveta de sua mesa de cabeceira. 

***

A DOR SEGUE 

O homem seguia cantarolando pelas ruas. Uma canção alegre, animada.

Talvez aquela fosse a fórmula para espantar a dor que o acompanhava passo a passo. 

Mas não adiantou, pois a dor também tinha sua triste melodia e a usava para espantar canções alegres.    

***

RASTEJA

numa noite da sábado 

perdido no mundo dos versos 

procurando caminhos melhores

nas sendas do meu universo

compondo para a noite 

talvez para amenizar

a dor incessante atrevida

que rasteja  pelo chão da minha vida

qual uma cobra querendo me picar. 


***

Manhã

luz

esperança

promessas

sonho

criança. 

***

MENDIGO PREGADOR

O mendigo sabia os textos da Bíblia de cor e salteados, pregava na praça, com sorrisos e gestos,  mas escondido chorava seus fracassos e sua falta de fé. 

***

SOLTO 

O homem abriu suas vinte gaiolas e   soltou os pássaros.

Soltou a culpa. 

Deixou tudo voar.

 Sentiu-se leve solto também  

***

BEM MAIS AZUL 

A andorinha que fazia parte do bando resolveu voar sozinha. Estava cansada do grupo e dos membros dele  determinarem para onde ela  deveria ir.

Bando não, nunca mais bando, nunca mais turma.

Podia sim fazer sozinha seu verão. Quem disse que não. E então voou livre bem livre pelos céus da alegria. Bem mais azul agora

***

manhã

sol

vida

sai

do

 lençol 

***

APENAS UM OLHAR

Enquanto se dirigia até a esquina para colocar o lixo cumprimentou a vizinha e olhou rapidamente para ela. Sentiu uma apreensão. Algo escondido que dormia profundamente acordou la por dentro.  Como é  possivel  um olhar exibir tantas sensações? 

Quantas contradições absurdas  e sentimentos escondidos navegam no mar da alma, e por uma coisa qualquer vêm a superfície! 

***

CERTEZAS QUE VOAM . 

Sentia um medo terrivel dos olhares, dos comentários...

 Sentia um medo terrivel daquela reunião que ia acontecer.

Sabia que o chão viraria areia fina diante de seus pés, e veria  voando pelos ceus, tal qual uma ave de rapina de voo elegante, porém cruel,  suas certezas.


***

ROUPA RASGADA

Quem o via tinha a impressão que era desleixado. Talvez fosse sim, mas apenas com a aparência, roupas sujas até rasgadas...

Rasgadas estavam as roupas, pois  a alma estava inteira apesar de alguns remendos.

***

créditos

débitos

pagamentos

mês

começo

tormento

***

RANGER


"CARRO DE BOI

TEMPO QUE FOI

TENTO ENTENDER

HOJE NA CIDADE

 OUÇO SEU RANGER

NA ESTRADA DA SAUDADE


o carro de boi cantava pela estrada enquanto a vida na fazenda se fazia. Nos dias de sol ou chuva se ouvia aquele cantar choroso e bonito. 

Marcas, marcas no chão, marcas na alma. O vai e vem do carro deixava marcas  na estrada. E deixou também  marcas profundas  na mente de Jorge que agora escreve versos  sobre aquele ranger doído na estrada tortuosa de  sua saudade 

***

POESIA DE MARIA 

Maria  escrevia em seu caderninho umaS frases soltas, uma abaixo da outra, descobriu a brincadeira da rima. 

Maria nem sabia que aquilo era poesia. 

Não podia perceber que flores desabrochavam invisíveis daquelas páginas e iriam por toda a vida perfumar suas estradas. 

***

TARDE

SEXTA

VIDA

GUARIDA 

MISSÃO 

CUMPRIDA

***

PEDRA E CÃO 

Enquanto andava pela rua assustou-se com um cachorro que vinha em sua direção. Pegou uma pedra no chão e ameaçou jogar nele. Mas nunca que teria de coragem de fazê-lo. Apenas um artifício para afugentar o animal. Trazia a pedra na mal, mas de maldade as mãos estavam vazias. 

***

GAVIÃO

O Gavião se preparou para a descida. Seu olhar aguçado já localizara a presa e agora restava muito pouco para que tivesse no bico a maravilhosa refeição. Era só dar o bote e pronto tudo estava resolvido.

 Queria ser chamado assim, gavião, uma ave bonita elegante e astuta que vai atras da caça e a estraçalha, 

Por que será que  lhe deram esses apelidos perjorativos de golpista, malandro, aproveitador. Pura  injustiça, ele era apenas um gavião atras da caça. 

Esse mundo é muito injusto. 


*** 

hoje

sei

hoje

vejo

hoje 

ensejo

***

Imagem

Brilha

Lembranças 

Brilham

Ilusões 

Criancas


***

vida

vive

age

em

cada

personagem


***

sol

manhã

texto

sexta

lida

vida


***

PRAZERES.

O homem só falava em festas, comidas,  bebidas e orgias. 

Um dia morreu empanturrado de hedonismo. 

***

Frio

Gelo

cobertor

alma

em

ardor

***

BRINDE

O escritor passou a noite fazendo planos para o novo livro. Um segredo, um sonho e um brinde ao novo. 

***

RUÍNAS 

A velha construção está em ruínas

era tão sólida e tão bonita, agora se acaba aos poucos

Logo nada sobrará 

do que um dia fora morada segura 

a verdade mais conhecida

o que é eterno acabar 

Para sempre, nada dura 

os pedaços posso ver pelo chão

preciso construir outras coisas

trilhar outros caminhos 

encontrar novo alento

novo ânimo nova ilusão

***

DESCARREGADO

O pobre introvertido estava atordoado. Aquela interlocutora falava demais. Não colocava ponto nem vírgula. Uma enxurrada de palavras, ideías e bobagens.

A bateria da energia interna do pobre rapaz estava totalmente descarregada após aquele colóquio.

Precisava ser plugado na solidão para voltar à vida. Pois só ela pode salvar

***

SOL DE INVERNO


Sol de inverno

 quentinho e gostoso.

 Sabor de vida 

Na manhã recém-nascida. 

***

LUTA

Uma luta ferrenha entre o ânimo e o desânimo sendo travada no ringue daquele peito.

***

AMANHECE

amanhece...

A escuridão engolida pela luz

os rescícios do sono sendo levados 

o ânimo aos pouco chegando

as sombras se dissipando 

É o renascer... 

***

ENTRA E SAI.

A vacina entrava e as lágrimas saíam.

***

BATERIA DO ÂNIMO.

O homem era introvertido e se atormentava com uma pessoa que falava sem parar. 

Quando a encontrava gostava do papo e sentia-se bem nos primeiros momentos. Mas logo em seguido a coisa ficava massante. 

Então o quero bom e revigorante tornava-se algo tenso. 

comparava seu ânimo na conversa à bateria de um celular. No início do colóquio estava cheia todos os pontinhos preenchidos. Logo em seguida ia baixando até cewhgar a um ponto em que figurava apenas uma manchinha vermelha. 

Restava apenas uma dose de solidão. A eletricidade para recarregar a bateria do ânimo. 


***

BRILHANTE

O recomeço  é desafiador e ao mesmo tempo  empolgante. 

O homem se preparava para recomeçar  sua carreira,  brilhante  e lustroso pela cera  da expectativa. 


*** 

Velho

Ninho

Calor

Colo

Quente 

Acolhedor

***

aniversario

alegria 

comemoração

balanço

pensamentos

reflexão


***

sexta

passa

regua

regra

tregua

***

UM

Abriu o blog e viu que tinha um novo texto. Ficou feliz e  leu-o imediatmente saboreando as palavras. 

Ah como gostava dos textos e poemas de Múcio Ataide. 

Foi até a página minimalismo e viu que havia um texto falando dele. O autor escrevera algo em sua homenagem. que legal! Estava logo abaixo de uma aldravia e acima do texto PROTEJA AS ORELHAS. 

Ah esse autor  é demais. É autor e leitor ao mesmo tempo. dois em um, apenas em UM 

***

PROTEJA AS ORELHAS

O  homem reclamava que a máscara machucava sua orelha e que ficaria com orelhas de abano quando acabasse a pandemia. 

Então mandou fazer uma máscara especial . A costureira preparou-lhe um capuz que cobria todo o rosto com apenas dois buracos no local dos olhos. 

Não protegeu as pesosas do susto, nem a pele da palidez,  mas protegeu as orelhas.  

          

***

POR DENTRO 

Quando o escritor escrevia contos de terror durante um certo momento sentiu medo de que os personagens da tela no seu texto no computador saltassem para a realidade e se colocassem ali  do seu lado. Sentiu medo. Chegou até a ve-los. 

É a magia da escrita e da leitura, a capacidade de nos fazer viver no mundo dos sonhos. Entramos dentro do livro e somos parte dele. Fica dificil separar o que é realidde e o que ficção. 

Ao prazer de ler, escrever e viver essas aventuras, nada se compara 

***

Sindicato

sexta

simbolo

simetria

sinal

surreal

***

Pare

Sempre

Agora

Brade

Medo

Fora

***

WORD

O arquivo do Word era sua segurança, nele despejava tudo.

Aquele amigo  ouvia,  não julgava, aceitava ouvir calado os medos, as dúvidas e as nuanças do viver do pobre homem. 

Um bom psicologico um grande amigo.

 Nele confiava. 

Dá-lhe texto, dá-lhe vida partilhada

E para a total segurança lembrava de nunca salvar.

***

sexta

dia

espera

aventura

e

poesia

***

HÁBITO

A menina ficou o dia todo assistindo vídeos do tik tok e começou ali o gande ciclo. Aquele pelo qual todos passam e se tornam escravos: o ciclo do vício. 

A imposição do hábito. Esse senhor é muito poderoso. Ele domina, ele dá as ordens ele se impõe. e ninguem foge ao seu domínio. 

***

passeio

da

manhã

revigorante

alegre

divã

***

caminhos 

abertos

oasis

em 

meus 

desertos 

***

Agua 

Cristalina

Dom

brotando

Da

mina

***

Múcio 

Ataide

preso

agrilhoado

escravo 

ID


***

tudo

um

pouco

assim

fico 

louco 


***

VASO

O teclado era para ele um vaso onde podia plantar lindas flores de letras. 

***

dos planos basta um pouco

um pouquinho tão somente 

sem faltar  jamais dar o toco  

caminhamos sempre para frente


***

ENQUANTO. 

O homem se embriagava de solidão e de belos versos  e textos enquanto bebia vinho. 

***

linda sexta outonal 

vou caminhar em lugar deserto

ou vagar pelo quintal

***

Penso  que seja verdade

Ao ver tamanha intimidade

que alguns poetas têm com a rima

que ela pertença à  família

Uma esposa, mãe ou filha

Ou quem sabe irmã ou prima


***

dia

brilhou

vida 

começou

ação

emoção


***

BUSCA

Buscava um tesouro nas ruas.

 Parecia ter perdido algo  há muito tempo.  Talvez  esse algo estivesse escondido por baixo das pedras de paralepípedo antes das ruas serem asfaltadas. 

O que perdera não sabia, nem tampouco o que procurava. 

Olhar atento, peito apertado, conexões diversas.

 A busca continua...

***

Galope

Andava apressado pela rua. Não estava correndo seu paso era normal. Sem muito depressa nem muito devagar. 

O que corria eram os passos dentro a si. A esses não conseguia conter.  Iam a galope

***

sábado

casa

tornou-se

mania

noite 

pandemia

***

PILOTANDO

 Contratou um voo panoramico para ver a cidade la de cima. 

Num determinado momento o piloto disse:

Quer pilotar um pouco?

Ele aventurou-se e pilotou com maestria  um grande sonho de infância. 

***

manhã chegando

ânimo começando

vida acorda 

sexta-feira bonita

clareando 

***

DESENCANTROS

O desencanto habita nos desencontros.

***

Flecha 

O  vírus observou o cupido com sua flecha do amor, e resolveu disparar a flecha da morte. Vai ver era aquela, sua forma de amar. 

***

PEQUENEZ

Quando soube da morte do amigo sentiu uma profunda tristeza.

 Aquilo era cruel. então aquele cara forte, alegre brincalhão e tão saudável fora atacado pelo maldito vírus? Aquilo era muito difícil de se aceitar. 

E uma profunda isnegurança, a mesma que rondava as ruas e apagaga os sorrisos por aí, apoderou-se dele. Estamos entregues a um inimigo pequeno e poderoso. E apesar dos esforços muito pouco podemos fazer para combatê-lo.

Resta apenas reconhecermos de forma bem humilde nossa pequenez diante da natureza e de suas artimanhas. 

Tomar cuidados, buscar as preteções disponívels e torcer... Nada mais nos resta...


***

covid vai ceifando

com a sua foice afiada

por onde passa vai deixando

rastro de morte na estrada

***

sexta

alegre

diz

venha

sábado

feliz


***

tempestade

tormenta

vida

provoca

peito

arrebenta

*** 

ADEUS ESPERANÇA

Quando recebeu o diagnóstico o pobre velho sentiu o mundo desabar. 

Desabava o restinho de vida que  lhe sobrava, soterrada pela cratera fria da cruel doença. 

Adeus esperança. 

***

VIDA SEGUE


A vida  segue

acontecimentos vão e  vêm

uns para o mal outros para o bem 

e a isso não há quem negue 

***

Doença vem

sem avisar

traz tristeza

um angustiante

penar 


***

pronto

Mente

Ordena

Medo

Insegurança 

Pena


***

QUINTA (traz...)


Traz medo

Gera descrença

Bagunça tudo

Dama cruel

Doença. 

***

Dr. Word. 

Foi-me indicada a escrita terapeutica como algo libertador. Essa técnica consiste em escrever o que se sente para expurgar as coisas ruins, jogar para fora os medos inseguranças, desabafar com a teclas e resolver questões internas importantes. 

Resolvi então aplicar a técnica . Consultar o psicólogo  Dr. Word  e ver o que ele tinha a me dizer, ou melhor a escrever

Liguei o computador acessei o programa e disse: - Vamos lá Dr Word  deixe-me desabafar, jogar em cima de você meus problemas e frustações. Seja paciente comigo por favor. 

Ele digitou:  - Ah vai te catarse!

***

andar

sonhar

ouvir

sentir

ler

viver


***  

poesias  rimas

poemas versos 

neles retrato 

meu conturbado 

universo  

***

FLOR ESTRELA

Tal qual estrela

 a flor irradia

raios fulgurantes 

de poesia

***

CHUVA DE PAZ 

Quando acordou e viu a chuva caindo sentiu como se uma onda de tranquilidade o invadisse, sentiu como se fosse coberto por um macio cobertor no mais rigoroso inverno.

 A chuva trazia um delicioso frescor à alma. Uma sensação de paz que não conseguia definir. 

Apenas se molhou de bons sentimentos, encharcou-se de ventura e ficou ensopado de sossego. 

***

chuva

serena

cai

tensão

se

vai

***

Bar

Da

Sala

Mania

Na 

Pandemia

***

SEXTA

CHUVOSA

CASA

ACONCHEGO

SENSAÇÃO

GOSTOSA

*** 

CÉUS

Sentiu-se livre quando começou a digitar.

 Aquele era o seu mundo e mandava em tudo por ali. 

Então abriu as asas e voou bem alto pelos ceus das letras. 

***

ERA SÁBADO.  

Pela janela do quarto de hotel o homem  via luzes, um Cristo na serra, carros,  ouvia  buzinas. Sentia as  cores da noite, sabia dos  amores, esperanças e desilusões.

 Era sábado, e dele muito se espera.  

 O homem olhava a vida acontecer enquanto abraçava forte sua melancolia. 

***

ALDRAVIA (SEMPRE...)

ALEGRIA
AMOR
RECOMEÇAR
SEXTA
NO
AR

***

O ESQUECIDO

O homem esquecia tudo. A chave, o celular, o guarda-chuva, a carteira...

 Um dia esqueceu o freio, e então curou-se... Nunca mais esqueceu nada. 

***

De onde? 

O contista olhou para a obra e disse perfeita. E questionou; de onde saiu isso? Em qual canto da mente tudo isso estava escondido? 

Ah os mistérios da escrita e da mente são indecifráveis! 

***

fim


de


temporada


espero


mereço


recomeço

***

passado volta

época dura 

quero superar 

libertar-me dessas

amarguras


***

duzentos

textos

publicados

feliz 

alegre

extasiado 

***

Morrer por nada. 

Acordou tarde e num primeiro momento sentiu um pouco desespero. É ruim ter que se arrumar correndo e sair feito um louco. 

Então resolveu não se importar. Acalmou-se e deixou sair de si toda a pressa e pressão. O leite já estava derramado mesmo, não adiantava chorar.

 Já havia vivido muito para saber que na vida não vale a pena morrer por nada. Dominara a si mesmo e sentia-se feliz por isso. 

Dentro de pouco tempo recuperou o tempo perdido no trabalho e o descontrole acabava de perder mais uma partida. 

Viva a evolução. 

***

Voz do prazer

Começou os trabalhos, mas não tinha certeza do queria. Estava indeciso, porque suas ilusões não eram convencionais, e aquilo a que se dedicava pareceria bobagem aos olhos do mundo. Mas ouviu a voz do prazer e foi em em frente.

***

manhã chuvosa 

traz sossego

sexta-feira tranquila

clima ameno 

aconchego


***

Umbrais 

Atravessou os umbrais, entrou na casa e chegou ao seu lugar de tormento. 

***

chegou

natal

noite

de

luz

JESUS

***

Estrela conduz. 

Ver estrelas no céu é normal, mas ele viu uma muito especial naquela noite santa. Uma estrela enorme  que o inspirou e inebriado com a beleza mudou. 

A estrela o conduziu a uma nova vida, ela sempre faz isso. 

***

espera

ilusões

aguça

gera

quimera


***

Papai Noel sem nada

Papai Noel tropeçou nos móveis,  acordou a turma que reclamou  da não existência da barba, da roupa vermelha e do saco. São tempos modernos meninos. 

***

Gritos

o homem gritava muito para defender suas ideias, achando que assim seria mais ouvido. Só conseguia a antipatia de todos e  não era ouvido apesar dos gritos. 

***

Covid

ladra

de 

vida

pilantra 

bandida


***

ESTRELA NA NOITE

Uma estrela brilhava na noite calma, naquela noite especial, era maior que as outras, se destacava com seus raios fulgurantes, inebriava de leveza e esplendor  o coração mais duro,  e bem poderia ser guia de caminhantes pelas estradas do existir.     Divina ou não, era majestosa e vinha nos contar um pouco dos mistérios e milagres desse universo, tão palpável, real  e ao mesmo tempo tão etéreo e inexplicável.As velhas perguntas continuavam pairando nas mentes que a observavam.  Aquele magnífico espectro de luz flutuando no céu, tinha o poder de unir os extremos, confirmar a fé, ressaltar a dúvida. 

Aquela noite parecia mesmo não ter limites... 

***

mexe

no

lodo

sujar

para

arrumar


***

viagem 

faz 

desabrochar

flor

do

sonhar 

***

Viajar sempre

Traz calma

Relaxamento diversao

Alma eleva-se

Renovacao

***

feriado

prolongado

espera

feliz

um

triz


***

Fas(z)es

Fases, são fases, tudo fases. E para conviver com as fases, o que fazes?

***

Estrela 

Aestrela se aproxima e brilha cada vez mais forte. De onde vem esse brilho indecifrável?

***

José. 

José armou a árvore de nata,l ligou as luzes, montou  o presépio depois contemplando a cena da natividade,  sentiu-se orgulhoso pelo seu homônimo

***

SAL

O menino olhava a avó que chorava ao ver fotos de antigos natais e comecou a chorar também. A avó explicou a ele o que sentia.

 Logo depois a mãe perguntou ao garoto:

 -Sua avó disse a você porque estava chorando?

-Ela disse que é por causa do sal da idade. 

***

Criticando o natal. 

Manoel  abriu o facebook, ele também tinha um apesar de ninguem acreditar nisso, e visualisou um post sobre o natal. La dizia: Eis chegada a época da treta da uva passa, uns gostam outros não e a briga é feia. Epoca dos cartões bonitos e coloridos, das frases escritas com letras desenhadas desejando felicidade, por pessoas que durante todo o ano fizeram tudo para atormentar a vida dos outros. Eis a época da ilusão do velho gordo vestindo casaco de frio num pais tropical descendo por uma minúscula chaminé. a ilusão do natal, criado pelo comercio para vender e nada mais. 

O post criticava o natal e seus clichês e tinha muitas curtidas, coraçõezinhos e diversos  comentários de apoio.

 Então Manoel pensou: Eles não entenderam nada. 

***

Tocado 

Bem cedo compôs. Não perdeu a oportunidade. Sentiu-se logo de manhã tocado pelas mãos ternas  da inspiração, como se fosse um instrumento musical ela dedilhava as cordas de suas sensibilidade.  E eis que dali surgiu a mais linda melodia

***

Hoje

Achou que o ânimo  de ontem garantiria a tranquilidade do hoje e o sucesso do amanhã,  Mas o hoje  é  o hoje. A ele nada se compara.

***

Nova forma.

Sentou-se ao computador com o intuito de descobrir uma nova forma de fazer poemas e conseguiu. 

***

Ordem

O Exelentímisso Sr. Capeta Lúcifer Belzebu de  Asmodeu,  deu a ordem: Sr Corona, valente e fiel soldado, está tudo muito parado, vamos agitar um pouco.  Suba até lá e faça acontecer. 

***

componho

alegria

dor

no

meu

computador

***

Detalhe

Marcelo comemora a vitória de seu candidato. So se esqueceu de lembrar que as ideias do vitorioso e do partido dele são as mesmas que o entusiasmado cabo eleitoral  havia combatido nas eleições anteriores, defendidas por outro candidato. Isso é só um detalhe. 

***

eleição

guerra

coxinha

frita 

boi 

berra


***


Votou

votou e abriu o caminho para um novo tempo. 

***

ALGUMAS LINHAS. 

Pegou o papel e na caneta para escrever um poema, mas a inspiração só lhe permitiu algumas linhas:

quero compor mas não sei

muito bem o que fazer

melhor desistir então

sem mesmo saber o porquê. 


Fechou o caderno guardou a caneta, sem saber se havia feito ou não o poema. 


]***

seis

palavras

seis 

conceitos

aldraiva

feito 


***

AQUELA COISA 

Olhou para trás e nem teve tempo de pensar, viu apenas aquela coisa horrível vindo em sua direção e então   escuridão total. 


***

BEM ALI

Olhei para o lado

Ali estava ela

Objeto dos medos

Guardiã de segredos

Desmistificada.

Já um nada

Vida segue 

***

A pergunta

Quando passou ao lado  da turma que agitava bandeira da campanha  eleitoral teve dúvidas. Em quem votaria? Quem faria a diferença? Essa pergunta  ultrapassa gerações.

***

O Mió. 

O candidato contratou um cabo eleitoral que dizia: Se você não tiver ninguem melhor para votar vote no Zé Mané ele vai ser bão, mas se tiver outro mió então vota no outro. 

***

O Presente. 

O homem ficou muito triste por não poder comemorar seu aniversario como fazia todos os anos,  mas era prudente e sabia que devia se cuidar, principalmente por ser já um idoso.  

Recebeu apenas a visita de um amigo que o abraçou felicitando e deixou de presente para ele  dois pares de meia e  um vírus. 

***

Ja chegou mais um

gostoso fim de semana

livro casa tv cama

***

Estou um pouco perdido

indeciso assim a vagar 

mas não tão desesperado

que não possa me encontrar

***

chuva fina cai 

sem regra  ou métrica 

tento um  haicai

***

tempo

fechou

chuva

pingou

sossego 

começou


***

Não se esqueça. 

O escritor começou a publicar seu livro na plataforma Wattpad. Propôs-se a publicar um capitulo todos os dias, mas as vezes esquecia. E sentia raiva por isso. 

Uma noite sonhou com o personagem do livro que lhe sussurrava : Você está se esquecendo de mim papai?

***

Se Soltava. 

Meu cachorro sempre se encostava à porta do meu quarto. Eu dormia com a porta fechada para que ela não subisse na cama e me acordasse diversas vezes. Toda noite ouvia quando ele soltava seu corpo sobre a madeira e relaxava. O que queria na verdade era estar perto de mim. 

E agora, seis meses apos sua morte, ainda ouço em algumas noites o corpo se encostando à porta. 

***

Pulando 

Assistia triste àquela festa de peão 

Sentia a mágoa  ginetear dentro de si e  saudade esporear seu peito. 

Em quantos rodeios,  quantos cantos de mundo já nao esteve?

 Agora a ilusão já nao é mais a mesma.parece que por mais que tente nada é mais igual.  

Se pudesse voltar...

 Boi pula na arena, saudade pula no peito. 


***

Entrevista ou debate?

Assistia ao programa de entrevistas  na tv.  onde um famoso discorria sobre suas visões da realidade.  

Se empertigando no sofá, debatia com o entrevistado por discordar de suas ideias. Exaltou-se xingou-o, foi comedido em alguns pontos, sarcástico em outros, verborrágico o tempo todo. Apresentou contra-razões muito bem embasadas  e até sentiu-se ofendido com a "resposta". 

Ao final pediu desculpas ao aparelho por ter sido grosseiro em alguns pontos da conversa  e ao apertar o power do controle remoto  teve a certeza de que vencera  o debate. 


***

indagações 

duvidas

receios

esperanças

no 

meio 


***

O ESPELHO

Sempre se olhava no espelho quando por ele passava. Era um pouco vaidosa e gostava de se exibir.

Só não conseguia entender aqueles olhos  negros, injetados de sangue, vermelho na parte que deveria ser branca, lacrimosos e suplicantes, parecendo totalmente aterrorizados  que apareciam no canto superior do espelho em algumas noites sombrias.

De onde vinha o terror contido naqueles olhos?

***

Flechada. 


Enquanto ouvia aquelas antigas canções,  sentia algo lancinante penetrar em seu peito.Como se uma flecha saisse das notas das canções  que pairavam tristes no ar e o atingisse bem no coração.

 Uma dor aterrorizante vinha com as flechadas da melancolia e da tristeza. 

Ah quantas lembranças na ponta dessas flechas! Quanta vida já ficou para tras. E a música continua e a ponta penetra cada vez mais fundo....

***

Sexta 

O poeta se debatia numa luta ferrenha com as palavras para construir a aldravia. Incrível como mesmo sendo com  poucas palavras muitas vezes é difícil construir um poema.

 Mas devagar tudo se encaixa. 

Resolveu falar do dia da semana a alegre sexta-feira, já fizera outros poemas com esse tema e gostava muito, pois era a véspera do fim de semana do descanso e de diversões. Um dia que estava no subconsciente de muitos como simbolo de tranquilidade e boa espera. Fez o poema:

sexta-feira

linda

acolhe-te

que 

seja

bem-vinda


***

Missão  cumprida

Apos ter protelado tanto sentiu-se aliviado por ter feito o pesado servico. Era o doce bálsamo da missao cumprida que exalava seus eflúvios  pelo ar.


***

Montanha 

O homem estava apavorado, tinha sobre si uma montanha, uma montanha que o oprimia, uma montanha de coisas para fazer. 

Mas em certo momento reagiu à pressão subiu na montanha e viu o mundo la de cima 

***

momento

de

leitura

tranquilidade

sublime

ternura 

***

parada

total

reciclar

resetar

reorganizar-se

mudar

***

Romito 

Um detetive pícaro chamado Romito Herculano, e seu ajudante Pedrinho Pedreira criados para incrementar as coisas no mundo da escrita chegaram  para fazer a diferença e  descobriram logo a culpada de um crime hediondo..

 Descobriram que  a assassina da inspiração era a  famigerada preguiça  de escrever. 

Quando a criminosa foi detida e a inspiração libertada tudo fluiu naturalmente. 

Sejam bem-vindos Romito e Pedreira. 

***

Primavera

Acesa

Queimada

Queima

a

beleza

***

POEMA SEM RIMA

O poeta fez um poema sem rima, mudou tudo e rimou. Teve a certeza de que poema sem rima é manco, torto, impreciso, sem sabor. Dá a impressão que não é poema. 

***

Primavera

flor

No

Jardim

da

quimera

***

SEM SABER 

Nao sabia sobre o que escrever, mas queria escrever, então escreveu sobre a falta de ideia. Também faz parte. 

Aquele escritor se reiventava.

 Descobriu que a falta de assunto pode ser um bom assunto. 

***

CERTO E ERRADO. 

Um homem que fazia um sério tratamento de saúde foi a um banco usando máscara, e logo foi detido pelo segurança que o considerou um suspeito. 

O vigia  disse:  -Não pode entrar de máscara. 

O tempo passou, ele  recuperou-se e voltou ao banco em tempo de covid,. Foi barrado pelo mesmo segurança.

O vigia disse: Não pode entrar sem máscara. 

O certo de hoje é o errado de amanhã. 

*** 

Diversos

Assuntos

Em

Pouco

Diz-se

Muito 


***

Escondeu

Quando colocou a máscara escondeu seu ser. 

 

*** 

uma

semana

boa

ativa

dinãmica. 

produtiva


***

Tudo de Novo

Sorveu o ar fresco da manhã e sentiu-se refeito, alegre, feliz.

Jogou por terra os fantasmas da noite que se colaram por acaso em seu corpo.

E seguiu em frente. 

Começava tudo de novo. 

***



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 Neste site,  um pouco da carreira literária de Múcio Ataide, seguindo o caminho das letras para  brindar a vida e descobrir seus encantos e...