NOVEM
Estilo literário criado por Múcio Ataide com as seguintes regras:
O NOVEM É COMPOSTO DE UMA ESTROFE, NOVE VERSOS, O SEGUNDO RIMANDO O QUARTO, O SEXTO COM O NONO E O SÉTIMO COM O OITAVO. TEM TÍTULO, NÃO TEM REGRA DE PONTUAÇÃO, NEM A EXIGÊNCIA DE LETRAS MAIÚSCULA NEM MINISCULA. PODE TER RIMAS INTERMEDIÁRIAS.
O SHOW DO ESCRITOR
O show do escritor
Está no texto de prosa ou rimado?
ou quando ele declama para si
o seu tesouro achado
Está no livro impresso
no face, no blog, num site qualquer
o show é quando ele é lido por alguém
E quando ele se aplaude também.
O palco é onde sua obra estiver.
***
OBSERVANDO
olhar vivo
atendo a tudo
extraindo lições
aprendendo com o mundo
Um novo método,
a cena, o personagem
aquela trama, o incrivel enredo
lidar com amores e medos
Vamos assim observando a pasisagem
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PINGOS
Os pingos da chuva
São mensageiros
Trazem de bem longe
o remédio para os desesperos
A benção da serenidade
Cai mansinha sobre nós
Santo remédio, calmante,
Que aplaca a poeira delirante
E da tranquilidade traz a voz.
É um livro que se fecha
Quando uma vida termina
O fim de uma bela peça
No triste baixar da cortina
Sabedoria, sentimentos, histórias, cordão de sonhos
linda pipa que em pleno voo vai
com o soprar dos ventos não se aguenta
A linha então se arrebenta
E toda beleza pelos ares cai
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LIBERDADE PARA CRIAR
Quero liberdade para criar
descer até o último degrau
deslindar os horizontes
ser o dono desse quintal
quintal da poesia
estrafnhamentos, metaforas, em prosa ou verso
correr por ele, e também quero navegar
navegar por todos os mares, flutuar
voar pelo céus do meu, somente meu universo
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PLANAS OU TORTUOSAS
quando os caminhos se abrem
e uma nova estrada se faz
os buracos vão sendo cobertos
e a poeira deixada para tráz
assim é o nosso existir
uma alternancia entre estradas
ora planas ora tortuosas
entre emoções tristes ou venturosas
seguimos nossa jornada
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BROCADOS DO EXISTIR
Lembranças machucam
Quando a dor aflora
Pavores do nunca mais
Quando alguém vai embora
E uma colcha de retalhos
Onde se junta peças por aí
É tecida em nossa mente
Com as lembranças presentes
São os brocados do
existir
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UM POEMA QUALQUER
Um poema que vem
Do jeito que vier
Hoje estou com raiva
e faço um poema qualquer
Não tem esmero
Não tem cuidado
Tem apenas a expressão
Da raiva e indignação
Soltando faíscas para todo lado.
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NOVEM DA COVID
Meu eu testou positivo
agora ele tem covid
vê se isso é possível
Sr. Múcio Ataide
o bichinho te pegou
como pegou a muitos
eu te dou todo o apoio
e aconcelho: fica de molho
na quarentena, estaremos juntos
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PROGRESSO E TRADIÇÃO
Parabéns Pitangui
Minha terra meu lugar
Quero todo o bem para ti
E venho agora parabenizar
Pelos 307 anos
E que faça uma bela junção
Progrida e preserve a história
Saiba unir o passado ao agora
O progresso e a tradição
***
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NOVEM DE SÁBADO
Gosto do sabado à noite
tem um que de aventura
uma brisa que no ar se espalha
de movimento, de caça e procura
todo mundo espera algo
já dizia aquela antiga canção
o sábado é da festa, do prazer
sabores e embalos do viver
segredos, delíirios... emoção.
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ESCREVER COM EMOÇÃO.
ânimo e força
energia e ação
postura destemida
com a pena na mão
uma nova visão
do eu escritor
que escreve com garra
sem cordas ou amarras
com emoção e valor
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BATALHA
Tem que ser todo dia
Ser amigo da constância
Boa dose de rebeldia
Nunca perder a esperança
Injetar a batalha na
veia
E o avanço em cada passo
Ter a gana que incendeia
enfrentar a coisa
feia
E Pegar a fera no laço
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REAÇÃO
Investir contra muralhas
Romper as muitas barreiras
Jogar assim por terras
As pedras de uma vida inteira
Reagir, agir, dar
novo molde,
Ampliar os horizontes
Tirar as travas da frente
Fazer algo diferente
Enxergar além dos monte.
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AMPLIAR
Otimizar crescer
Evoluir ir além
Descobrir novos caminhos
Ampliar horizontes também
Aprender algo a mais
Faça o que puder
Seja lá como for
Abrace com amor
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NOVA ERA CHEGANDO
Manhã alegre de sexta
Dia tão bonito despertando
Eu e o amigo computador
Na batalha das letras aqui estamos
Tudo agora é leve e tranquilo
Novos planos e esperança
Uma Nova era chegando
A alegria envolvente dominando
Nos sonhos sou de novo criança
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POESIA NA MANHÃ
Compondo de manhã
já começando o dia
tomando um gostoso café
com a doce poesia
versos no amanhecer
trazem ânimo e vigor
mais cedo nos fazem acordar
e à beleza da vida contemplar
despertando as coisas do amor.
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VOZ
Sábado à noite
`a meia luz em verso
e canção
Um noven de embriaguez
Uma voz que evoca a emoção.
O choro aflorando, o
riso
Sentimentos que
afloram, desaguam
Na plateia, contradições, desenganos.
No palco o fechar dos
panos
No espetáculo das mágoas
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RODA GIGANTE
O humor é uma roda gigante
que sobe e desce sem parar
Lá em cima mostra o horizonte
Cá embaixo sem nada
enxergar
Tem de tudo nessa brincadeira
mostrando os lados do viver
num constante vai e vem
alto, baixo, mal e bem
dor, alegria, mágoa e prazer
***
MEUS COSTUMES
Tenho meus costumes
Meus rituais
E brigo comigo
Para não tê-los mais
São tão singulares
Diferentes mesmo
Minhas excentricidades
Estão entre mentiras e verdades
Mas os vivo por prazer, não a esmo.
Camarada bom de jovens, quer dizer bom de poesia!
ResponderExcluirAlvíssaras, caro Múcio!!!
Bom de novens* Afonso de Castro Gonçalves...
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