Numa manhã, onde pétalas se abrem
onde o orvalho evapora das flores viçosas
onde as sombras da noite se desfazem
a poesia encontra seu lugar seu ninho
E o ânimo revela a beleza recôndita
são primores da manhã
desses raros perdidos num novelo de lã
de tantos momentos indecisos
grilhões que estão se rompendo
e a fé que é reavivada
de modo agressivo e preciso
e a porteira dos sonhos
vejo aberta após o tropel
de tanta poeira que exala pelo ar
e a suavidade invade até onde se possa avistar
céu terra, mata mar e ar
tudo é envolvido pela poesia dessa manhã
que antes de tudo está aqui dentro
e segue...
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