terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Tropel


Numa manhã, onde pétalas se abrem
onde o orvalho evapora das flores viçosas
onde as sombras da noite se desfazem
a poesia encontra seu lugar seu ninho
E o  ânimo  revela a beleza recôndita
são primores da manhã
desses raros perdidos num novelo de lã
de tantos momentos indecisos
grilhões que estão se rompendo
e a fé que é reavivada
de modo agressivo e preciso
e a porteira dos sonhos
vejo aberta após o tropel
de tanta poeira que  exala pelo ar
e a suavidade invade até onde se possa avistar
céu terra, mata  mar e ar
tudo é envolvido pela poesia dessa manhã
que antes de tudo está aqui dentro
e segue...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

 Neste site,  um pouco da carreira literária de Múcio Ataide, seguindo o caminho das letras para  brindar a vida e descobrir seus encantos e...