E lá se vão 30 anos.
Numa manhã ensolarada, no dia 27 de abril de 1989, eu chegava à porta do edifício do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Pitangui para iniciar o meu primeiro dia de trabalho.
Fiquei ali esperando por algum tempo até que abrisse e não consegui evitar que passasse pela minha cabeça milhares de pensamentos e pelo meu corpo muitas sensações. Um novo trabalho gera sempre muita insegurança e o primeiro dia é marcante, provocando algumas emoções desagradáveis e uma expectativa instigante. Eu estava muito tenso, inseguro e pensava: como vai ser trabalhar aqui? Será que vou gostar? Será que conseguirei realizar bem o meu trabalho? O medo me fazia assustado e me fazia imaginar milhares de situações que seriam ali vividas
Pensava em muitos fracassos que poderiam ocorrer. Talvez não desse “conta do recado”, não atendesse às expectativa e nem a confiança em mim depositada, enfim tinha medo de não conseguir fazer nada direito. Me assustava um pouco ter que lidar com as pessoas. O atendimento e a interação com o público destoavam completamente da minha natureza tímida e introvertida. Meu corpo estava todo duro e algumas sensações físicas desagradáveis o percorria todo. Eu suava, sentia dores abdominais, estava inquieto caminhando de um lado para outro. Falando sozinho impulsionado pela insegurança. Uma vontade enorme de sair correndo, voltar para casa, mas ao mesmo tempo eu queria experimentar. Além do mais precisava trabalhar. Estava com medo da nova missão que a vida me apresentava, mas a queria e precisava dela.
Passou mais um tempinho de agonia até que o Dodge Crysler prata do presidente apontou na esquina e parou suavemente bem ao meu lado. O coração disparou, agora não dava mais para fugir. Dele desceram o presidente e a funcionária da época digníssima Sra. Maria Aparecida Silva
Ferreira, uma grande amiga, uma pessoa pela qual tenho a maior consideração. Era a funcionária que ocupava o cargo que eu iria ocupar e estava se demitindo. Cumprimentaram-me, abriram-se as portas e tudo começou...
Trecho do projeto do livro Saudações sindicais. Texto Múcio Ataide.
Numa manhã ensolarada, no dia 27 de abril de 1989, eu chegava à porta do edifício do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Pitangui para iniciar o meu primeiro dia de trabalho.
Fiquei ali esperando por algum tempo até que abrisse e não consegui evitar que passasse pela minha cabeça milhares de pensamentos e pelo meu corpo muitas sensações. Um novo trabalho gera sempre muita insegurança e o primeiro dia é marcante, provocando algumas emoções desagradáveis e uma expectativa instigante. Eu estava muito tenso, inseguro e pensava: como vai ser trabalhar aqui? Será que vou gostar? Será que conseguirei realizar bem o meu trabalho? O medo me fazia assustado e me fazia imaginar milhares de situações que seriam ali vividas
Pensava em muitos fracassos que poderiam ocorrer. Talvez não desse “conta do recado”, não atendesse às expectativa e nem a confiança em mim depositada, enfim tinha medo de não conseguir fazer nada direito. Me assustava um pouco ter que lidar com as pessoas. O atendimento e a interação com o público destoavam completamente da minha natureza tímida e introvertida. Meu corpo estava todo duro e algumas sensações físicas desagradáveis o percorria todo. Eu suava, sentia dores abdominais, estava inquieto caminhando de um lado para outro. Falando sozinho impulsionado pela insegurança. Uma vontade enorme de sair correndo, voltar para casa, mas ao mesmo tempo eu queria experimentar. Além do mais precisava trabalhar. Estava com medo da nova missão que a vida me apresentava, mas a queria e precisava dela.
Passou mais um tempinho de agonia até que o Dodge Crysler prata do presidente apontou na esquina e parou suavemente bem ao meu lado. O coração disparou, agora não dava mais para fugir. Dele desceram o presidente e a funcionária da época digníssima Sra. Maria Aparecida Silva
Ferreira, uma grande amiga, uma pessoa pela qual tenho a maior consideração. Era a funcionária que ocupava o cargo que eu iria ocupar e estava se demitindo. Cumprimentaram-me, abriram-se as portas e tudo começou...
Trecho do projeto do livro Saudações sindicais. Texto Múcio Ataide.
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