quarta-feira, 10 de novembro de 2021

A CHAVE

 O Escritor aventurou-se a deixar a alma solta. Não planejou daquela vez. Deixou que as ideias viessem e que o texto saísse solto, sem regras, sem métricas, sem limites...

Quando percebeu estava contando  histórias e conseguindo fazer enredos bons e não conseguia descobrir de onde vinham.

Talvez houvesse lá dentro de si, uma chavinha que era ligada no nada no momento em que tocava as teclas e então... as ideias surgiam como mágicas.

Colocou a mão no teclado, uma luz se acendeu, o show começou, a coisa aconteceu. Parou de teclar, a cortina fechou, o show terminou, tudo acabou.

Era assim como uma mágica. Poderia dizer que tinha dentro de si a chave do talento usada para ligar os potentes motores da máquina da imaginação que mora no peito e no coração e o  que vem de suas engrenagens é algo sem limites. Vai além de tudo o que se pode sonhar.

Vire a chave aí...

 

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