Não sabia ler e muito pouco entendia das coisas do mundo do
dinheiro do comercio e de coisas assim ...
Vivia em seu mundo,
um lugar muito bom para se viver, mas desconectado de tudo.
Sempre andava com
papeis e cartões de banco na mão perguntando a um e a outro o que estava
escrito naquele papel, quando venceria aquela conta de água ou luz, qual o
valor ou quando receberia sua aposentadoria...
Não se importava se a
resposta era ríspida, se a reação era de pena, se alguns tinham boa vontade outros não.
Sabia que precisava do auxilio das pessoas e não tinha vergonha disso.
E pagava com uma valiosa moeda, aquele sorriso terno de agradecimento. Moeda
sempre desejada, mas nem sempre valorizada. Muitos a amam mais que à outra, mas
nem percebem.
E seguia assim sempre com os papeis na mão, perguntando
sorrindo e agradecendo.
E tocando a vida do seu jeito...
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