terça-feira, 29 de setembro de 2015

Gélida

Nas garras da gélida despedida
Uma dor atrevida vem invadir
Essa é a  cruel herança do fim
O fim de um ciclo, de uma vida

E então vamos relembrar
Sabendo que nada foi perdido
Sonhos Alegrias  momentos vividos
Tudo é chama  fogo a queimar

E então  arrancado do ninho
Pássaro faminto sozinho
Em busca de aconchego e paz

Uma lágrima que rola do nada
Um último aceno na estrada
Adeus...  pavor do nunca mais

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