Amigão
É o meu cão
Sincero e carinhoso
Fofinho e gostoso
Meu amiguinho
Que quando eu chego
Balança o rabinho.
E eu chamo de filhinho
Ele me faz voltar a essa linguagem
Terna e infantil...
Desperta em mim o lado ingênuo
Aquele sem compromisso, sem cobranças.
Aquele que ainda se maravilha por coisas bobas
E quando rolamos a brincar
Somos duas crianças.
E nas traquinagens, rio e me delicio
Me enlevo em cada ato, me desato de nós
Suas orelhas balançando na corrida
E o arfar do ar ofegante
me desmonta e relaxa
e o pulo alegre na minha chegada
alegria por ninguém antes demonstrada
amor sincero, que eu quero muito...
E descobre em mim
Um ser escondido sob camadas do meu ser
Dos muitos seres que eu não era e passei a ser,
Por essa vida...
Amigo ao extremo, sem limites...
E como mencionou Clarice
Não é ele o meu cão
Sou eu seu humano de estimação.
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