Os ventos sopram...
E fazem movimento por aqui.
As vezes são suaves brisas
Noutras furações avassaladores.
Trazem o perfume dos campos nas manhãs,
E os uivos da noite mais sombria.
Vão entrando pelas frestas...
Derrubando portas, abrindo janelas
Entram atrevidos casa à dentro.
São mensageiros de tantos lugares!
Já passaram por tantos morros e serras
Até chegar aqui...
visitantes atrevidos.
Impossível contê-los.
E sopram em mim,
Me sussurram coisas
Me balançam...
As vezes quase me tiram do chão
Ventos vêm, ventos vão...
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