Natureza faz poesia
Nas cores do pé de ipê
Branco roxo amarelo
Onde beleza se vê
Faz aldravia nos gorjeios
E nas asas soltas no ar
Em mágicos e doces trinados
Que tanto sabem encantar
Faz Trova na brisa suave
Que refresca o tempo quente
Que traz refrigério e faz arejar
Até os tormentos da mente
Rimas na terra branca ou vermelha
Que aos anseios do lavrador acode
Nina em um berço mágico
Lá onde a semente dorme
Repente na areia quente
Canta opera em tom de soprano
Ária no balançar nas ondas
Para Vossa Majestade o oceano
Poema também faz
No desabrochar da flor
Na pétala de fino veludo
De delicado trato e odor
Faz declamações no vento
E até nas partículas do ar
Num mundo tão invisível
Que nem se pode notar
Escreve a crônica do verde
Nos campos, copas e selvas
Da imponente sequoia
Ou da tão humilde relva
Em capítulos nos traz
A novela do amadurecer
Trama da Semente flor e fruto
Revelando Alimento beleza prazer.
Também guarda escondida
Muita vida dentro do chão
Lirismo tem nas raízes
Em tudo há ramificação
Conta o conto do João congo
Em seu emaranhado esquema
do barracão do joao de barro
Ou da cantar da siriema
Cordel da lagarta rastejante
Transformação tão perfeita
Passo a passo na metamorfose
Que um dia a faz borboleta.
Pirilampos coloridos
Melodia da noite e da mata
Rio manso ou agitado
no continuo derramar das águas
Na infinitude do espaço
Além dos limites da razão
Sua pena risca os céus
Poesia na imensidão
Na lua clara claro farol
Que inspira o poeta e cantador
Canção cantada nas noites
Em notas de puro amor
Agua terra, fogo ar, partículas
Espaço. Universo, vida além da razão
Sua pena vai passando e bordando
Em tudo deixando poesia e louvação.
Literata das maravilhas. A ela todas as odes
Senhora de tão magníficas epopeias
Leio e sinto em tudo com certeza
A maravilhosa obra da natureza.
Onde beleza se vê
Faz aldravia nos gorjeios
E nas asas soltas no ar
Em mágicos e doces trinados
Que tanto sabem encantar
Faz Trova na brisa suave
Que refresca o tempo quente
Que traz refrigério e faz arejar
Até os tormentos da mente
Rimas na terra branca ou vermelha
Que aos anseios do lavrador acode
Nina em um berço mágico
Lá onde a semente dorme
Repente na areia quente
Canta opera em tom de soprano
Ária no balançar nas ondas
Para Vossa Majestade o oceano
Poema também faz
No desabrochar da flor
Na pétala de fino veludo
De delicado trato e odor
Faz declamações no vento
E até nas partículas do ar
Num mundo tão invisível
Que nem se pode notar
Escreve a crônica do verde
Nos campos, copas e selvas
Da imponente sequoia
Ou da tão humilde relva
Em capítulos nos traz
A novela do amadurecer
Trama da Semente flor e fruto
Revelando Alimento beleza prazer.
Também guarda escondida
Muita vida dentro do chão
Lirismo tem nas raízes
Em tudo há ramificação
Conta o conto do João congo
Em seu emaranhado esquema
do barracão do joao de barro
Ou da cantar da siriema
Cordel da lagarta rastejante
Transformação tão perfeita
Passo a passo na metamorfose
Que um dia a faz borboleta.
Pirilampos coloridos
Melodia da noite e da mata
Rio manso ou agitado
no continuo derramar das águas
Na infinitude do espaço
Além dos limites da razão
Sua pena risca os céus
Poesia na imensidão
Na lua clara claro farol
Que inspira o poeta e cantador
Canção cantada nas noites
Em notas de puro amor
Agua terra, fogo ar, partículas
Espaço. Universo, vida além da razão
Sua pena vai passando e bordando
Em tudo deixando poesia e louvação.
Literata das maravilhas. A ela todas as odes
Senhora de tão magníficas epopeias
Leio e sinto em tudo com certeza
A maravilhosa obra da natureza.
MÚCIO ATAIDE
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