quarta-feira, 6 de abril de 2016

Vento

Sou um vento que sopra
Que sopra em mim e descobre
A manta negra que me cobre
E vai  sussurrando  em minha copa

Copa da arvore do meu ser
Sou o vendaval ou a brisa
Que devasta ou só  alisa
Varre o chão do meu viver

Tenho o sopro da vida
Nas minhas entranhas escondida
A arte de inspirar expirar

E bem no fundo do peito
De novo hálito todo  refeito
eu decido o que me deve soprar. 

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