Dois extremos
Sempre estamos entre dois
Que se anelam, se rebelam
Eles se tocam, se reprimem
Ora se juntam, ora se separam
Duas pontas, dois lados
Amor e ódio
bem e mal
Graça e pecado
Rude e terno
esquerda direita
Céu e inferno
Ânimo, desânimo
aclive declive
Efêmero e eterno
Um pensamento
Apenas um pensamento
Faz o humor virar mau humor.
A chave que vira
E do nada
A cabeça sóbria pira.
Duas pontas
Distantes e tão próximas
A alegria a um passo da tristeza
Sem o bonito não existe o feio
O alto nada é sem o baixo
Sem acelerador para que freio?
Dialética, paradoxo
Explicações que nada explicam
Navegamos entre dois mares
Em ondas que vão e vêm...
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